domingo, 4 de maio de 2008

Desavenças predominam

As desavenças - que vão desde uma discussão por um botijão de gás até antigas brigas familiares - estão no topo das motivações das 107 mortes esclarecidas pela Polícia Civil. Em abril do ano passado, 37 pessoas (34,6% dos casos elucidados) foram assassinadas por desentendimentos iniciados antes do dia do crime.

Valtair Grana, 34 anos, foi morto em Novo Hamburgo porque um jovem de 19 anos suspeitava de que a vítima estaria difamando sua mãe. Antes do crime, os dois já haviam se estranhado. No dia 17 de abril de 2007, se encontraram e o acusado puxou o gatilho do revólver quatro vezes.

Como regra, dizem especialistas ouvidos por ZH, as mortes por desavenças são geradas a partir de pequenas rusgas, por pessoas sem envolvimento com outros crimes. A fúria quase sempre é potencializada pela ingestão de bebidas alcoólicas ou drogas.

Os assassinatos resultantes de brigas representaram 15% dos crimes esclarecidos, à frente dos casos passionais, que motivaram 13,1% dos homicídios.

O tráfico de drogas foi a motivação apresentada pelos investigadores em 11,2% das mortes elucidadas. Todavia, essa razão pode estar presente em parte dos episódios sem solução.


Zero Hora.

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