sábado, 24 de maio de 2008

Economistas do Banco Mundial questionam linha de pobreza

Diante do resultado de uma pesquisa sobre preços em 146 países, um grupo de economistas do Banco Mundial (Bird) está questionando a linha de pobreza do organismo, segundo a qual é pobre quem vive com menos de US$ 1 por dia, mostra reportagem publicada no Globo, neste sábado. Um dos responsáveis pela criação da linha, Marti Ravallion, teria refeito o cálculo para US$ 1,25 com a ajuda de dois colegas.

Segundo a revista The Economist, a pesquisa do Bird mostra, por exemplo, que os preços na China eram maiores que o previsto, ou seja, os chineses podiam comprar menos do que se pensava. Pelo parâmetro de US$ 1 por dia, 969 milhões de pessoas estavam na pobreza em 2004, 270 milhões a menos que em 1990. Só na China, 250 milhões saíram da linha da pobreza. Mas, se a economia chinesa era 40% menor, então devia haver mais pobres no país.

Os cálculos foram refeitos a partir de dados atualizados. Eles reuniram 75 linhas nacionais de pobreza, selecionaram as 15 menores (Nepal, Tajiquistão e 13 países subsaarianos) e repartiram a diferença, atingindo a linha de pobreza de US$ 1,25 por dia.


O Globo.

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