Diante do resultado de uma pesquisa sobre preços em 146 países, um grupo de economistas do Banco Mundial (Bird) está questionando a linha de pobreza do organismo, segundo a qual é pobre quem vive com menos de US$ 1 por dia, mostra reportagem publicada no Globo, neste sábado. Um dos responsáveis pela criação da linha, Marti Ravallion, teria refeito o cálculo para US$ 1,25 com a ajuda de dois colegas.
Segundo a revista The Economist, a pesquisa do Bird mostra, por exemplo, que os preços na China eram maiores que o previsto, ou seja, os chineses podiam comprar menos do que se pensava. Pelo parâmetro de US$ 1 por dia, 969 milhões de pessoas estavam na pobreza em 2004, 270 milhões a menos que em 1990. Só na China, 250 milhões saíram da linha da pobreza. Mas, se a economia chinesa era 40% menor, então devia haver mais pobres no país.
Os cálculos foram refeitos a partir de dados atualizados. Eles reuniram 75 linhas nacionais de pobreza, selecionaram as 15 menores (Nepal, Tajiquistão e 13 países subsaarianos) e repartiram a diferença, atingindo a linha de pobreza de US$ 1,25 por dia.
O Globo.
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