domingo, 4 de maio de 2008

Na contramão

Nos últimos oito anos, o Estado convive com o crescimento gradual dos assassinatos, contrariando uma tendência na maior parte dos Estados. No mesmo período, em São Paulo, os assassinatos despencaram 61,4%. Dados nacionais indicam que, entre 2003 e 2006, os homicídios reduziram 12,5% no país.

Os índices resistem apesar das ações oficiais. A média de assassinatos no ano passado foi de 4,3 casos por dia, número que se repete nos primeiros quatro meses de 2008. Uma das razões para isso, afirmam especialistas, é que os gaúchos têm em mãos um dos maiores estoques de armas de fogo do país. Outro motivo apontado é a escassez de investimentos em segurança. Para se equiparar a São Paulo, considerando a proporção demográfica, o Estado deveria gastar R$ 2,1 bilhões em 2008 - o orçamento é R$ 340 milhões - e contar com 13 mil policiais civis - tem 5 mil. Uma das iniciativas para conter as mortes foi a tentativa de restringir a venda de bebida nas 10 cidades mais violentas.

- A eficiência policial é um dos fatores que inibe o crime. É um dos segredos da queda dos homicídios em São Paulo - afirma o consultor em segurança paulista José Vicente da Silva.


Zero Hora.

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