segunda-feira, 5 de maio de 2008

Promotor confirma que oferecerá denúncia contra pai e madrasta na terça

Francisco Cembranelli deve apresentar a denúncia à Justiça e, depois, conceder entrevista.
Junto com denúncia, promotor enviará parecer sobre prisão preventiva do casal, diz MP.

O promotor Francisco Cembranelli informou, nesta segunda-freira (5), por meio da assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo, que oferecerá denúncia contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá na terça-feira (6).



Caso Isabella: cobertura completa

O pedido de abertura de processo judicial, que tornará o casal réu, será encaminhado ao juiz juntamente com o parecer do promotor sobre o pedido de prisão preventiva feito pela polícia no inquérito do caso Isabella. Após a entrega da denúncia, está programada uma entrevista coletiva à imprensa de Francisco Cembranelli.



Por sua vez, a expectativa da defesa do pai e da madrasta da menina, morta em 29 de março, é ter acesso ao relatório final da Polícia Civil. É nele que a delegada-assistente do 9º DP (Carandiru), Renata Pontes, faz as observações finais sobre o caso. Os advogados só devem fazer cópias do documento após a apresentação da denúncia pelo promotor.




Conselho Tutelar

Nesta segunda, os defensores acompanharão a visita de dois representantes do Conselho Tutelar ao apartamento dos pais de Anna Carolina Jatobá, onde estão os dois irmãos de Isabella, de 1 e 3 anos de idade.



Agentes do conselho tentaram visitá-los no dia 30 de abril, mas foram atendidos apenas por interfone por Alexandre. Ele disse que as crianças estavam bem e que não receberia a equipe. No dia 2, no entanto, a defesa de Alexandre e Anna Carolina autorizou a visita.

"Elas necessitam de atendimento, pois convivem com acusados por um crime grave e, segundo a polícia, presenciaram uma violência brutal", argumentou o advogado Ariel de Castro Alves, secretário-geral do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe). "A morte da irmã já exige acompanhamento psicológico, pois as crianças estão traumatizadas. É notório que elas precisam de apoio."


G1.

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