Apesar de não ter conseguido extrair DNA, diretor do órgão diz que mancha tem perfil genético da menina.
Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) sustentam que o sangue encontrado no carro e no apartamento de Alexandre Nardoni era de Isabella Nardoni, de 5 anos, morta em 29 de março. Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, 13, o diretor do Núcleo de Perícia em Crimes Contra a Pessoa, do Instituto de Criminalística, José Antonio de Moraes, afirmou que foi possível identificar que o perfil genético do sangue encontrado é compatível ao de Isabella, mesmo não tendo sido possível extrair o DNA do material.
Moraes confirmou ainda que houve tentativa de limpar o sangue, tanto no carro, como no apartamento. "Encontramos indícios que apontam para o casal, agora, ficará nas mãos da Justiça", ressaltou, reiterando que os laudos são conclusivos.
O diretor de divisão do Instituto Médico Legal (IML) Central, Carlos Alberto de Souza Coelho, também presente à entrevista coletiva, disse que apesar de conclusivos, os laudos "não esgotam o assunto". Coelho colocou os peritos do IML à disposição da Justiça. "Se houver qualquer dúvida, o IML poderá fazer novos estudos até que todas as questões sejam resolvidas", afirmou.
Estadão.
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