segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CPI propõe criar banco de dados para combater tráfico de pessoas

Enviado por redação 30/11/2012 23:14:02
Reunião da CPI da Câmara Federal ocorreu nesta sexta-feira na Aler (Fotos: Divulgação/Gabriel Telles) ::

CPI propõe criar banco de dados para combater tráfico de pessoas

A criação de um banco de dados que permita a excelência do combate ao tráfico de pessoas foi defendida durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Federal sobre o tráfico de pessoas no Brasil, presidida pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), realizada ontem, no plenário Barbosa Lima Sobrinho, da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
“Seria um sistema nacional, em que a União, os estados, os municípios, as polícias e os núcleos estaduais pudessem dialogar e consolidar seus dados; um sistema que possa aumentar a eficiência deste enfrentamento. Hoje, o Estado não tem nenhuma chance de combater esses crimes, se também não estiver em rede e organizado”, disse Jordy.
Ainda de acordo com o deputado federal, o tráfico de pessoas se esconde atrás de diversas atividades, muitas delas aparentemente respeitáveis.
“Não é apenas a questão da exploração sexual, mas também ocorrem em relação às agências de modelo, escolinhas de futebol, tráfico de órgãos, adoção ilegal, etc. Enfim, são várias formas em que a vida humana é violada”, explicou o parlamentar. 
Segundo a comissão, o Aeroporto Internacional Tom Jobim é um dos principais pontos de saída de pessoas para o tráfico, com destino ao exterior. Os principais destinos são Espanha, Portugal e Estados Unidos.
O tráfico de pessoas movimenta, em todo o mundo, cerca de R$ 70 bilhões, e o Brasil é um dos cinco países com maior incidência nesse crime, que atinge cerca de 4 milhões de pessoas em todo planeta.
Presente ao encontro, a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP/RJ), Graziella Rocha destacou também o trabalho escravo, como grande foco desses criminosos. 

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